sábado, 17 de outubro de 2009

Amaranto

O Amaranto é conhecido como feijão dos Andes e é considerado o menor grão do mundo. Cada grama tem cerca de mil sementes, mas o tamanho não diz nada sobre seu valor, pois ele tem duas vezes mais proteína e fibra que o trigo.

Essa proteína é de alto valor biológico, o que significa que o organismo pode aproveitá-la melhor, assim como a do leite. Isso o torna ideal para crianças e mulheres em fase de gestação e lactação. Para completar, os estudos comprovam que seu consumo diário ajuda a baixar as taxas de colesterol.

Atualmente, alguns produtores já cultivam o Amaranthus cruentus, espécie que tem se adaptado melhor as condições climáticas brasileiras. O amaranto é um arbusto que pode atingir até 2 metros de altura, com folhas grandes e panículas (tufos semelhantes às espigas) que concentram as sementes. As folhas podem ser cozidas como a couve. Para a produção de farinha, é necessário extrair das sementes o óleo, que tem altos níveis de ácidos graxos insaturados e também poderia ser usado na alimentação.

No Brasil, quase todo produto encontrado em cerealistas e lojas de produtos naturais é importado. A farinha de amaranto quase não tem sabor, por isso pode substituir parte da farinha de trigo em várias receitas e pode ser feita em casa. Para isso, basta estourar os grãos em uma panela até virarem pipoquinhas e depois moer. Também é possível encontrar o amaranto em flocos, que tomam o lugar da aveia em biscoitos, por exemplo.

A planta ainda é fonte de fibras, zinco, fósforo e cálcio biodisponível (pronto para ser assimilado pelo organismo), outro fato incomum nos vegetais. O amaranto também não contém glúten ou outras substâncias alergências em sua composição, o que o torna uma opção para os celíacos – pessoas com intolerância ao glúten.

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