sábado, 17 de outubro de 2009

Vegan

O termo inglês vegan foi criado em 01 de novembro de 1944, numa reunião organizada por Donald Watson envolvendo 6 pessoas após desfiliarem-se da The Vegetarian Society por diferenças ideológicas), onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The Vegan Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios.

Trata-se de uma corruptela da palavra "vegetarian", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavra vegan.

Em português se consideram as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo - fem. vegana). Tem sido usado também o termo veganista para se referir aos adeptos do veganismo.

A ideologia do vegano é boicotar qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufatura.

Para o vegano, animais não existem para os humanos, assim como o negro não existe para o branco nem a mulher para o homem. Cada animal é dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc). Dessa forma veganos propõem uma analogia entre especismo, racismo sexismo e outras formas de preconceito e discriminação. Preferem usar os termos "animais não-humanos"ou seres "sencientes", em vez de "irracionais".

Muito importante distanciar a ideologia vegana da dieta vegetariana.

Veganismo não é dieta, mas sim uma ideologia baseada nos direitos animais, e que luta pela inclusão destes na sociedade.

Os veganos também se opõe a qualquer artigo e/ou vestuário provenientes de animais, como pele, couro, lã, seda, camurça, pérolas, plumas, penas, ossos, pêlos, marfim, etc...

A alimentação vegetariana estrita, como são chamados, excluem de sua dieta carnes, gelatina, lacticínios, ovos, mel e quaisquer alimentos de origem animal. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.

Evitam o uso de remédios alopáticos e não tomam vacinas ou soros. Sempre optam por um tratamento alternativo, fitoterápico ou homeopatia.

O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais.

Veja o filme documentário





Amaranto

O Amaranto é conhecido como feijão dos Andes e é considerado o menor grão do mundo. Cada grama tem cerca de mil sementes, mas o tamanho não diz nada sobre seu valor, pois ele tem duas vezes mais proteína e fibra que o trigo.

Essa proteína é de alto valor biológico, o que significa que o organismo pode aproveitá-la melhor, assim como a do leite. Isso o torna ideal para crianças e mulheres em fase de gestação e lactação. Para completar, os estudos comprovam que seu consumo diário ajuda a baixar as taxas de colesterol.

Atualmente, alguns produtores já cultivam o Amaranthus cruentus, espécie que tem se adaptado melhor as condições climáticas brasileiras. O amaranto é um arbusto que pode atingir até 2 metros de altura, com folhas grandes e panículas (tufos semelhantes às espigas) que concentram as sementes. As folhas podem ser cozidas como a couve. Para a produção de farinha, é necessário extrair das sementes o óleo, que tem altos níveis de ácidos graxos insaturados e também poderia ser usado na alimentação.

No Brasil, quase todo produto encontrado em cerealistas e lojas de produtos naturais é importado. A farinha de amaranto quase não tem sabor, por isso pode substituir parte da farinha de trigo em várias receitas e pode ser feita em casa. Para isso, basta estourar os grãos em uma panela até virarem pipoquinhas e depois moer. Também é possível encontrar o amaranto em flocos, que tomam o lugar da aveia em biscoitos, por exemplo.

A planta ainda é fonte de fibras, zinco, fósforo e cálcio biodisponível (pronto para ser assimilado pelo organismo), outro fato incomum nos vegetais. O amaranto também não contém glúten ou outras substâncias alergências em sua composição, o que o torna uma opção para os celíacos – pessoas com intolerância ao glúten.